segunda-feira, 15 de abril de 2013

The Beatles - Something





"Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me

I don't want to leave her now
You know I believe and how



Somewhere in her smile she knows
That I don't need no other lover
Something in her style that shows me

I don't want to leave her now
You know I believe and how



You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know

Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me



I don't want to leave her now
You know I believe and how"



segunda-feira, 8 de abril de 2013

Roda - Bruna Lombardi


"me pega
não nega
se esfrega
se entrega
se larga
se deixa
se deita
me toma
pra briga
se intriga
comigo
nao liga
pra nada
me avança
na raça
me caça
me atiça
me amassa
me trança
castiga
mestiça
me lança
na cama
me obriga
me enlaça
me ataca
me ama
me passa
transpassa
me agarra
me abraça
na marra
me arrasta
com força
me suja
me gasta
me usa
me grita
embaça
a vidraça
se agita
se atira
com tudo
embaralha
embaraça
lambuza
me apanha
me cansa
me vira
revira
me amansa
essa manha
me ganha
sossega
me tira
pra dança
carrega
me joga
me gira
com riso
com graça
me roda..."




O Tempo - Móveis Coloniais de Acaju



"A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Parece que até jantei
Com toda a família e sei
Que seu avô gosta de discutir
Que sua avó gosta de ouvir você dizer que vai fazer
O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim
Espero o dia que vem
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer
O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim
Pra mim, pra mim
Laiá, lalaiá
Se o tempo se abrir talvez
Entenda a razão de ser
De não querer sentar pra discutir
De fazer birra toda vez que peço tempo pra me ouvir
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Eu que nunca discuti o amor
Não vejo como me render
Ah, será que o tempo tem tempo pra amar?
Ou só me quer tão só?
E então se tudo passa em branco eu vou pesar
A cor da minha angústia e no olhar
Saber que o tempo vai ter que esperar
E o tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim"


Contramão - Moptop



"Tentou frear
Faltou coragem
Agora é tarde pra voltar
Tentou mentir
É bobagem
É só uma fase vai passar
O que fazer?
Se a contramão
Te persegue, te enlouquece
Provoca, te entorpece
De tesão
De estupidez
Como ajudar?
Se a contramão
Se o afago do pecado
Te deixa despojado
De razão
De lucidez
Me pede pra ficar
Me pede pra cuidar de você
Me pede pra ficar
Pra ficar com você
Como é que é
Ser encontrado
Jogado e desmaiado
O orgulho dilacerado
Espalhado pelo chão
Me pede pra ficar
Me pede pra cuidar de você
Me pede pra ficar
Me pede pra cuidar de você
Me pede pra ficar
Pra ficar com você"

Vem

Tá difícil amar.
E não é de hoje.
Se tá difícil hoje,
só imagina amanhã,
meu amor.

Tá difícil amar,
mas meu amor é seu.
Quer?

Tá difícil, tá.
Mas vem buscar,
o amor que eu trouxe,
só pra você.
Pra você.

Vem pra casa,
vem.
Ta difícil amar você.
Tá difícil amar.
E nem é de hoje,
amor.



terça-feira, 2 de abril de 2013

“Você não tem namorado. Se tivesse, ele não te deixava sair sozinha”


"Torço para que a quantidade bizarra de histórias sobre rapazes que crêem que moças são objetos à sua disposição seja consequência do aumento de informação circulando por conta do crescimento das ferramentas de redes sociais e não por causa de uma mudança no comportamento da molecada. Ou seja, fatos que já aconteciam antes e que, agora, deixaram a penumbra e ganharam visibilidade. Caso contrário, vou entrar em depressão profunda.
Recebi reclamações de amigas que cansaram de se sentir como estátua de santa, daquelas que todo mundo passa a mão, em baladas. Isso não é novo mas, antes, o palhaço da história, quando tomava uma bronca, ficava constrangido pelo menos. Agora, ouço casos em que o homem (sic) fica agressivo e violento ao assediar e ser repreendido.
Não vou chover no molhado e discutir que muitos pais, para compensar a ausência, satisfazem todos os desejos dos filhos, criando pessoas que não conhecem frustração e não são capazes nem de viver em uma alcateia com lobos, que dirá em uma sociedade complexa. Eles podem tudo o que querem quando crianças e, ao crescerem, continuam acreditando que não há nenhuma barreira entre eles e sua felicidade.  Que é só chegar lá e pegar. Que tudo tem um preço, inclusive pessoas.
Fiquei bege quando ouvi a história de um moleque que achou bonito assediar uma moça com uma cédula de dinheiro na balada, dando a entender que ela estava à venda. Depois de pedir, várias vezes, para que parasse com aquilo, ela pegou a nota, rasgou-a ao meio e devolveu a ele. O pimpolho, claro, ficou possesso e foi para cima. Provavelmente, os outros homens (sic) no entorno acharam que o gajo estava no seu direito de se defender e não reagiram. Se ela e suas amigas não soubessem se impor, a história poderia ter acabado como tantas outras.
O homem é programado, desde pequeno, para que seja agressivo. Raramente a ele é dado o direito que considere normal oferecer carinho e afeto em público. Manifestar seus sentimentos de uma forma mais delicada é coisa de mina. Ou, pior, é coisa de bicha. De quem está fora do seu papel. E vamos causando outros danos no caminho: há mulheres que, para serem aceitas nesse mundo de homens, buscam nos copiar no que temos de mais idiota.
Dou aula em uma universidade que possui muitos desses jovens mimados que acham que a cidade é uma extensão da tela do seu videogame, as ruas, um anexo do banheiro que usam pela manhã diariamente e o carro, uma continuidade do seu pênis. Ou complemento, o que varia de acordo com a forma com que cada um encara suas frustrações. Em muitos casos, basta beberem uma cerveja que passam a agir como se as mulheres fossem objetos de seu prazer. E não culpem o álcool, que apenas tem o mérito de desinibir o que já havia lá dentro.
- Você não tem namorado. Se tivesse, ele não te deixava sair sozinha.
- Mulher minha só vai para festa comigo do lado.
- Não importa que você não queira, se não me der um beijo, eu não deixo você ir.
- A culpa não é minha, olha como você tá vestida!
- Se saiu de casa usando só isso de roupa, é porque estava pedindo.
- Ei, mina, se liga! Se não queria ficar comigo, porque topou trocar ideia?
Esse tipo de assédio verbal ou físico é sim uma forma de violência sexual. E das mais perversas porque, como tal, não é encarado. Ainda mais porque jovens ricos, bêbados ou não, não cometem crimes, apenas fazem “molecagens” e, portanto, fora de cogitação qualquer punição. Isso se aplica apenas a moços pobres que ofenderem alguém rico na rua. Afinal de contas, eles têm que ser colocados no seu devido lugar.
Como já disse aqui antes, ataques como esse traduzem o que parte da nossa sociedade machista pensa. Que uma mulher que conversa de forma simpática em uma festa está à disposição, que uma mulher que se veste da forma como queira está à disposição, que um grupo de mulheres sem “seus homens”, andando na noite em São Paulo, está à disposição. E quando uma mulher não tem a garantia de que não será importunada, ofendida ou violentada, com ações ou palavras, toda a sociedade tem uma parcela de culpa pelo que deixou de fazer.
Rapazes, por fim, vou contar um segredo. É duro, eu sei, mas alguém tem que fazê-lo. Não chorem, tá? Lá vai: As mulheres não existem para servir aos homens.
Pronto, vivam com isso."

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Eddie Vedder falando sobre casamento gay em São Paulo

O show do PJ não foi transmitido ao vivo, então muitas pessoas não sabem o que o lindo do Eddie falou no show. E queria muito compartilhar isso, pra que todos vejam o orgulho que podemos ter dos caras, como banda e como pessoas. Procurei alguns vídeos no youtube, mas nenhum saiu ainda. Então por enquanto vou postar em texto mesmo.


Citação de uma matéria da uol sobre o show:

"Falando português, como já virou hábito nos shows do Pearl Jam no Brasil, Eddie Vedder deu sua lição de que o papel de um artista vai além do entretenimento e pôs em ação seu lado ativista ao defender o casamento gay durante show que encerrou o Lolapalloza, neste domingo (31). 

"Obrigado, São Paulo, por aceitar casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse. A norma que permite o casamento civil entre homossexuais vale desde o começo de março no Estado de São Paulo."


O show será transmitido apenas uma vez, sábado (6), às 21:30, pelo Multishow. Assistam, além do show obviamente valer a pena, prestem atenção nas palavras do vocalista. Como sempre, dizendo algo inteligente, dando atenção aos fãs, e sendo carinhoso e esforçado o show inteiro. Minha admiração pela banda só aumenta.

Obrigada, Pearl Jam!


Setlist do show do PJ no Lolla 2013

Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
Why Go
Interstellar Overdrive
Corduroy
Comatose
Olé
Do the Evolution
Wishlist
Got Some
Even Flow
Nothingman
Insignificance
Daughter
World Wide Suicide
Jeremy
Unthought Known
State of Love and Trust
Rearviewmirror
Given to Fly
Better Man
Black
I Believe in Miracles
Don't Go
Alive
Baba O'Riley
Yellow Ledbetter 

Só geralmente

Quanto mais ela te irrita
Mais você a ama.
Geralmente.



Quanto mais ela me irrita.
Mais eu a amo.
Geralmente.

Quanto mais você me irrita
Mais eu te amo.
Geralmente.

Geralmente eu te amo.